BlindTec Talk Show 01 – Será que dá?
Salve,, galera!
Nesse episódio, Marlon Sousa (Splyt) e Atena levam um bate-papo super legal sobre a responsabilidade que temos ao responder uma simples e inocente pergunta, com possibilidade de influenciar para valer a vida de outras pessoas tanto em ambiente corporativo quanto na escola ou outros lugares em que deficientes visuais convivem com pessoas que enxergam.
A pergunta, nem tão simples e muito menos inocente, é essa: “será que dá?”.
Ficou curioso? Então vem refletir com a gente, sempre de maneira descontraída e bem humorada, sobre os desdobramentos que essa perguntinha pode ter.
Sua opinião nos e-mails e comentários é sempre bem-vinda, ainda mais nos talk shows, onde mais do que passarmos nosso ponto de vista, queremos estimulara reflexão e a discussão sobre os temas propostos!
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Será que dá?
Bem, essa pergunta já passou bastante na minha cabeça, hoje ela se transformou em “por que não dá?” e então identificar o que está impedindo e resolver.
Como essa mudança aconteceu comigo? Na convivência com a Gisele e o Marlon. Já passamos por várias situações onde na minha cabeça eu pensava “ai Meu Deus! Não vai dar de jeito nenhum” e os dois, Marlon e Gi, me mostravam que não só dava como o resultado era muito melhor.
Dentre essas experiências as que mais me marcaram foram os eventos que ocorreram durante a visita deles na minha casa nos EUA. Eles já tinham programado a vinda com bastante antecedência, mas por uma ironia do destino me encontrei sendo obrigada a mudar de casa JUSTO na semana que eles chegariam. Depois do desespero, pensei: “pelo menos eles não vão ver a confusão”. Consegui negociar para entrar na nova casa uma semana antes e sair da velha uma semana depois, assim teria duas casas na semana que eles chegariam e poderia fazer a mudança com mais folga.
Fiz toda a mudança sozinha, deixei somente 5 ítens que não consegui transportar sozinha, entre eles uma estante de madeira de uns 2,5m de largura por uns 3,0 m de altura.
Marlon e Gi chegaram e eu conseguia dar um mínimo de conforto para eles, mas no final de semana seguinte, na folga da minha filha, era hora de trazer os ítens faltantes.
A primeira surpresa :
Tentei organizar alguma coisa para o Marlon e a Gi fazerem enquanto eu e minha filha terminávamos a mudança. Para minha surpresa os dois se prontificaram em ajudar . Pergunta que não quer calar: “será que dá?”. Não só deu, como foi a melhor ajuda que podíamos ter. E o melhor, com muito humor, demos muita risada! Foi um programa à parte!
Segunda surpresa:
A estante de madeira não poderia ser transportada como estava, precisava ser desmontada. Incumbi minha filha para a tarefa e o Marlon se prontificou a acompanhar. A Iria não conseguiu desmontar. Quem conseguiu? O Marlon. Desmontou a estante sozinho com um ajudante meia boca que era a minha filha.
Enfim, só tenho a agradecer por toda a experiência e amizade dos dois. Gratidão!
Verdade. Nos divertimos muito e mais do que isso éramos amigos convivendo, não dois cegos e duas amigas mas sim um grupo de amigos. Se todos enxergássemos seria a mesma coisa, talves apenas menos divertido.
Muitas saldades de vocês duas.
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